quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O Processo de Endividamento e sua Resolução!


Muitas vezes, o cidadão ou empresa deparam-se com problemas em relação a dívidas. Dívidas com bancos, financeiras, agiotas, no comércio, cheques devolvidos, fornecedores, cartão de crédito, duplicatas em atraso, enfim, inúmeros tipos de dívidas. E estas podem atingir até a família em alguns casos.

Comumente se pensa que, a princípio, somente cidadãos menos esclarecidos estão vulneráveis a esta situação. Todavia, este entendimento é um grande engano, haja vista que todos correm riscos, desde o mais humilde até o mais abastado; daquele que possui menor conhecimento até o mais habilitado; da micro empresa até a empresa de grande porte. O sistema financeiro não seleciona um tipo de perfil para a origem e consequências de uma inadimplência, de forma que, infelizmente, os aborrecimentos decorrentes de tais circunstâncias podem atingir qualquer pessoa.

A grande verdade é que se a renda deste cidadão ou empresa não é compatível com o pagamento da dívida existente ou ainda de sua parcela, a única solução encontrada é contrair novas dívidas para quitar outras, e, assim, este se torna o fator determinante para se iniciar a construção de um “monstro” chamado inadimplência.

Junto com este “monstro” vários problemas tendem a surgir, tais como problemas no trabalho, na família, nervosismo, ansiedade, stress, insônia e em alguns casos até depressão. Não bastasse isto, ao lado da inadimplência caminha o maior dos vilões, a saber, a restrição ao crédito, a qual sujeita o cidadão ou empresa, que já estão em uma situação difícil, a inviabilizar ainda mais a sua recuperação.

Além de todos estes fatores prejudiciais, se une ao time dos vilões: juros, multas, taxas. Em decorrência desta avalanche gerada, uma suposta dívida que, até certo ponto poderia ser paga com relativo sacrifício em um determinado tempo, torna-se “impagável”.

Neste momento, o cidadão ou empresa se vê acorrentado e sendo jogado ao mar. Imagine, devedor, sem condições de pagar, com o valor da dívida crescendo a uma velocidade absurda e sem crédito na praça para poder resolver esta situação. Chega a ser desumano.

Segundo o ipea (instituto de pesquisa econômica aplicada) estima-se que quase 50% das famílias brasileiras atuais se encontram de alguma forma em dívidas, sendo que destas, mais de 80% acreditam que pagarão apenas em parte ou até mesmo não terão condições de sair desta situação, restando caracterizada, portanto, a inadimplência.

No mundo empresarial não é diferente, segundo estudos especializados, estima-se que mais da metade das empresas que são abertas fecham em menos de 5 anos. Quantas delas adquiriram dívidas durante o percurso até seu fechamento, dívidas estas que, provavelmente, culminaram na impossibilidade de pagamento em virtude dos fatores acima expostos? Certamente, a grande maioria.

Neste aspecto, nos propomos a assessorar estes cidadãos e estas empresas, acreditando que quando uma situação de dívida é efetivada, o devedor se torna demasiadamente vulnerável, além de fragilizado emocionalmente, se tornando, sem qualquer dúvida, o lado fraco e hipossuficiente das partes envolvidas.

Diante desta situação de desequilíbrio entre as partes, muitas vezes o devedor cede a pressões dos credores e toma atitudes equivocadas, em vista do seu desespero e, frequentemente, pela mera falta de conhecimento técnico. Dívidas em cima de dívidas, financiamentos em cima de financiamentos, venda de bens, patrimônios particulares. Não é esse o caminho correto!

Todo credor possui um preposto, isto é, um agente de cobrança para intermediar a negociação, ou melhor, a exigência do pagamento. O credor adota esta postura, pois sabe que conseguirá maximizar seus resultados, ou seja, auferir maiores lucros.
Seguindo este mesmo raciocínio, o devedor também deve possuir um representante, já que este saberá conduzir a negociação de uma forma profissional, protegendo-o da força do credor e proporcionando maior equilíbrio nas negociações.

Seguramente, este representante do devedor, isento de envolvimento emocional, não cederá a pressões, cobranças, insultos, ameaças e agirá racionalmente. Nestes casos, muitos problemas são resolvidos por pessoas externas a situação, pois, geralmente aquele que está inserido no problema não consegue enxergar alternativas para a sua resolução.

Lembre-se: as dívidas existem e acontecem devido a diversos fatores. Não é o fim do mundo! É somente uma situação que necessita de uma ação para que o problema possa ser revertido. Nada é para sempre. Soluções existem e pessoas qualificadas podem te ajudar. Muitas pessoas ou empresas simplesmente estão sem crédito devido ao fato de acreditarem que a situação não tem volta e, muitas vezes, nem procuram saber se tem.

Faça uma consulta orientativa. Como tudo na vida, até uma dívida deve ser gerenciada, para que na oportunidade e momento certo, os valores corretos sejam equilibrados, tornando, assim, as condições de pagamento reais e, via de consequência, a dívida liquidada.


LUCAS REIS é administrador, consultor financeiro e especialista em Gestão e Assessoria em Negociações de Dívidas na empresa CONTATO GESTÃO EMPRESARIAL. Atua no setor ADIMPLE GESTÃO E ASSESSORIA EM NEGÓCIAÇÕES DE DÍVIDAS, situada na Avenida Davi Ottoni, 476 – Jardim dos Estados, Poços de Caldas/MG. Atende pelos telefones (35) 3714.1348 OU (35) 8843.0402, e-mail contatoadimple@hotmail.com.



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